Crítica: Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Por: Luan Pessoa
A saga do bruxinho mais rico do cinema está chegando ao fim
Harry Potter cresceu. Disso ninguém duvida. A saga está chegando ao fim. Mais parece que vai piorando a situação para o garoto. Ele já perdeu a família dele toda. Menos os tios. Ele pegou a Cho Chang, foi traído por ela. O vampiro ex-bruxo já pegou a garota dele. E por aí vai.
Se você acha que agora, nessa altura do campeonato, isso vai parar um pouco, se enganou completamente. Harry Potter e o Enigma do Príncipe é de longe o mais “leve” da série mesmo pegando a classificação aqui no Brasil de 12 anos por causa de: agressão física, sofrimento de vítima e presença de sangue. Claro que é ridícula essa classificação. Mas essa não é a questão.
No filme, o mundo dos trouxas está sendo invadido por Comensais da morte, Harry está no seu 6º e penúltimo ano em Hogwarts. E o amor está no ar.
O filme está muito mais leve, deixando de lado um pouco o clima sombrio, sem se esquecer da urgência desses tempos finais da saga.
Eu tenho um caso de amor e ódio com esse filme. Como fã dos livros eu acho uma bosta porque eles mudam acontecimentos, tiram coisas que seriam importantes no capítulo seguinte. E como fã de cinema, eu gosto dele acho que ele equilibra bem o clima sombrio e o lado leve e romântico, assim por dizer. Tom Felton que faz Draco Malfoy carrega o lado dramático - sombrio - importante do filme. Mas o contra que toma conta do lado fã do livro e fã de cinema é que no filme não acontece nada, a batalha final do livro não acontece, o filme nos leva a um clímax para algo que segundo o diretor foi transferido para as duas últimas partes da saga.
Vamos ver se vai valer a pena esse filme ser um clímax infinito que nos leva a um fade - in
Nota: 3/5
PS: Eu dou 3 porque eu não posso dar 3.5 pelo motivo que eu não quero dar 4, mas não quero dar 3