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Resenha: Missão: Impossível 4 - Protocolo Fantasma

31/07/2012 18:12

 

Por: Luan Pessôa

Eu já começo dizendo que eu nunca assisti Missão: Impossível e M:I 2. Eu fui “introduzido” a franquia no 3º filme, mas já sabia as referências por fora, então não tive problema. Com isso eu posso dar a deixa para vocês reclamarem mais tarde, mas como a resenha é minha, e esse filme não aparenta ter nenhuma conexão com os dois primeiros, vou continuar.

O filme mostra o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) numa prisão, depois de ter assassinado 6 homens (o motivo será explicado mais tarde) e depois de ser resgatado (numa cena incrível) pelos agentes Benji (Simon Pegg, que havia participado do anterior e que agora retorna como agente de campo) e a bela (leia-se gostosa) agente Carter (Paula Patton) para servir de ajuda numa missão para, como sempre, salvar o mundo, dessa vez de uma ameaça nuclear, mas, depois de um acidente (leia-se EXPLODE A PORRA TODA) no Kremlin, a IMF é desativada e agora, se eles forem pegos, serão culpados por terrorismo.

O filme, dirigido por Brad Bird (Os Incríveis, O Gigante de Ferro e Ratatouille) cumpre bem em sua tarefa de deixar o público maravilhado com as façanhas de Tom Cruise e de seus parceiros de equipe, até Simon Pegg, que tem os seus momentos, mas que é deixado como alívio cômico, embora o misterioso agente Brandt, interpretado por Jeremy Renner, tenha seus momentos cômicos. Aliás, se um dia a franquia precisar seguir sem o personagem de Cruise, Jeremy Renner seria um bom candidato para assumir a vaga, embora ele já tenha feito isso com a franquia Bourne e está envolvido como Gavião Arqueiro em Os Vingadores, então acho que veremos o rosto de Renner em mais alguns muitos blockbusters por aí.

O único defeito que tem, são os diálogos clichês e redundantes na trama, acho que numa tentativa de fazer o público mais lento acompanhar a história sem se perder. Se tivéssemos Brad Bird também como roteirista (aqui só o temos como diretor, o roteiro é assinado por Josh Appelbaum e André Nemec, que fizeram um roteiro bem competente) teríamos diálogos mais elaborados e uma trama mais ambiciosa em termos de desenvolvimento de personagens, assim como foi em “Os Incríveis”.

Se você quer rir, ficar embasbacado olhando Tom Cruise escalando o maior prédio do mundo, ver belas mulheres caindo na pancada, cenas engraçadas, coisas que você não achava que seria possível (e não são), esse filme é para você. Se você quer ver alguma coisa realista, fique em casa assistindo tele-jornal.

Nota: 4/5